16 de setembro de 2008

Visão de mim



Sei, que um dia morrerei
Deste cansaço que um dia pedi
Neste sangue, horizonte sou
E vejo, a quimera adormecida, acabou…

Sei, que todos os elementos partem
Nas raízes profundas, a declinar
As letras que da minha mente emergem
Em toda a minha essência a declamar

O grito do meu silêncio, que volta
A ser constante... e enterro grilhões
Amotinados pela beleza de sensações
Pedaços que de mim andam à solta…

Pouso os olhos no meu sentir,
suicídio aparente do corpo
deixo o meu mundo fruir
nas fronteiras de um sopro…

Com ele das cinzas renascerão
Ideias e visões, será apenas uma lição
Tempo de respirar tocar e sentir,
Um dia sei, que vou resistir…

2 comentários:

Lyra disse...

Lamentavelmente não me tem sido possível visitar este blog com tanta assiduidade quanta ele merece e que eu gostaria.
Fica, no entanto, a promessa de um regresso em breve para uma leitura pormenorizada.

Até lá ficam os desejos de tudo de bom e um excelente fim de semana.
Beijinhos e até breve.

;O)

O Profeta disse...

Fascinante...! Fotos mágnificas...


Doce beijo