Abraço-te no amor que puseste nas minhas mãos. Construí uma ponte, a ofereci ao teu olhar.
27 de julho de 2008
Resignação
Doente do corpo
na alma dorida
Eu sei...
Nada justifica a ausência
a não ser, o desamor
com que te armas...
armadura de ferro a cintilar em pleno deserto
não vês nada na cegueira da conquista...
e agora fico eu também...
rosa morta na pedra solta
que no chão embateu...
eu sei...
dos dias enfatizados mornos
de sangue a gotejar
nas veias de madrugadas
empobrecidas de vozes
a plantar a dor.
Não existem palavras
na agonia cinzenta das imagens.
Eu sei...
o que só eu sei, no momento
em que murmuro - amor
na bruma me resigno
e assim amanheço
dentro do ventre que é meu
Universo a soluçar a revelação.
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7 comentários:
Lindo como deve ser! Beijo
Ai quem me dera agitar o tempo
Atirar a mágoa à voragem da noite
Arrancar as raízes ao pensamento
Sentir a paz que uma lagoa acolhe
Boa férias
Mágico beijo
Gostei porque vem tudo do fundo da tua alma.
Continua assim bjs.
Muita praia.
mani
Não esperes... não sintas saudade.
~ Beijinho ~
Palavras sentidas vestindo um poema significativo...
Olá,
Venho agradecer a simpática visita ao meu caos...
Gostei muito do seu espaço e voltarei com toda a certeza!
Beijinhos e até breve.
;O)
Uma rosa breve
Uma hortênsia de alva cor
A terra molhada pelo sereno
Nos celeste paira um Açor
A madeira verde, a dança do fogo
O embalo do loureiro no vento, o alecrim
Um ribeiro de inquietas águas
Levam o perfume das mágoas em viagem sem fim
Convido-te a sentir a minha paleta de aromas
Mágico beijo
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