17 de junho de 2008

Barqueiro (tempo de paz)


O nome era teu e meu,

momento de paz

no rosto do barqueiro

que me fala do tempo...

nas vidas semeadas neste mar

hoje calmo,amanhã rebelde.

Travessia num outro mar,

encrespado furioso

No rosto do barqueiro

crispado de dor...

Ei timoneiro?quantas vidas?

E lá vai sorrindo

por entre as lágrimas

cansaço ardente,

Já não existe tempo

o limite é tudo

o que tem...liberdade

E o mar calmo hoje

amanhã rebelde

Lá se vai debatendo

rolando calhaus...

Dança triste na areia

O barqueiro continua

sem sombras a olhar,o mar.

Rostos iguais,como pode ser?

Num outro tempo

no mesmo lugar...

O barqueiro diz o nome,

o teu e meu serenamente

Um momento de paz

no sorrir da vida.

1 comentário:

O Profeta disse...

Olá querida amiga...sou um homem, das ilhas e tenho um particular carinho por ti...


Doce beijo