Cortei palavras de um livro antigo
e fiz novas imagens, como aquelas
que estão perdidas no tempo e voam
Como borboletas de um dia só.
Uma fonte jorrou água, a saciar a sede
numa fórmula insolúvel, na transformação.
Consumiu-me o fogo ao percorrer este
manual de palavras abstractas.
Um corpo a fingir que é forte de tão frágil.
Cortei palavras de diálogos vastos
Covardemente me aquietei …na ira dos dias.
Serenamente, atropelei o meu coração.
O sonho vive ainda apesar deste cansaço
Com que lidero o âmago da minha vida.
E vou continuar a cortar as palavras desse livro,
porque o meu momento é agora e nunca antes.
E sinto frio, tanto frio… a viver dentro de mim.
Que os dias venham aglomerados num só
Para deixar o silêncio adormecer e… docemente
sentir o calor do teu abraço.
Até quando este continuar de palavras abstractas?
Airam Vieira ( Maria)
e fiz novas imagens, como aquelas
que estão perdidas no tempo e voam
Como borboletas de um dia só.
Uma fonte jorrou água, a saciar a sede
numa fórmula insolúvel, na transformação.
Consumiu-me o fogo ao percorrer este
manual de palavras abstractas.
Um corpo a fingir que é forte de tão frágil.
Cortei palavras de diálogos vastos
Covardemente me aquietei …na ira dos dias.
Serenamente, atropelei o meu coração.
O sonho vive ainda apesar deste cansaço
Com que lidero o âmago da minha vida.
E vou continuar a cortar as palavras desse livro,
porque o meu momento é agora e nunca antes.
E sinto frio, tanto frio… a viver dentro de mim.
Que os dias venham aglomerados num só
Para deixar o silêncio adormecer e… docemente
sentir o calor do teu abraço.
Até quando este continuar de palavras abstractas?
Airam Vieira ( Maria)
2 comentários:
As andorinhas do Mar chegaram
Com alegria tatuada nas penas refulgentes
Soltam chilreados estridentes
Dançam no azul, rodopiam contentes
A maresia adormeceu na areia
O mar transformou-se em espelho de água
Uma nuvem mirou-se nele
Verteu uma última gota de mágoa
Bom fim de semana
Doce beijo
Ao meu querer!
Dias noites, estações esquecidas
Inventei sonhos para sonhar
Lavei mágoas, dores perdidas
Uma árvore toca as águas da lagoa
O nevoeiro faz desenhos nas cumeeiras
Um Melro negro solta um pio ao acaso
A palavra quero-te diz-se de mil maneiras
Convido-te a ver a Cor da Claridade
Doce beijo
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