26 de outubro de 2008

Culpa



Dou um passo à frente, logo outro atrás
Abro a porta na luz ténue
Fecho a porta na noite que se põe
Outono moribundo espera …
só mais um segundo
E…Cansaço…
Na cidade morro e corro
Estou perdida…
Cerro os olhos e já não vejo
Encolhida neste canto.
Estico ondas de pálidas sombras
De nostalgia, quando ainda
Sou película de filme ardente.
E… sonho…
Extravagante penumbra
Pintura iluminada de um artista qualquer.
Paraíso proibido na angustia sem sentido
Na margem a viver.
E … caio suavemente
No caminho sem culpa
Eu… que não quero ser… eu
E sou… mais eu por minha culpa.
Que culpa tenho eu por amar-te assim?...

5 comentários:

O Profeta disse...

Esta humilde folha solta
Este Vento que fala docemente
Abre-se a alegria da terra
Ai este Sol de sorriso presente

Um manto tecido pelas brumas da manhã
Uma mão segue o Sol outra a emoção
O orvalho que dança no celeste
Ganha a cor da exaltação



Convido-te a pintares o teu olhar com as cores do arco-íris




Mágico beijo

Eu disse...

Olá simplicidade :)
é a minha primeira visita ao teu espaço, que é muito tranquilo, a imagem superior é muito bonita ;)
Gostei deste poema, e devo-te dizer que a culpa neste aspecto não deve existir, senão muitos estariam presos :O

Beijinho

Ana Rita disse...

"Mergulhada no meu mundo,
Onde o lúgubre da noite é o meu refúgio,
e se entranha na pele…
Sinto as sombras deambular
Pelo teu sentir.
Cega
Sigo os teus conselhos,
Piso o tempo e o espaço,
Chorando as palavras
Banhadas de dor."

Bom fim de semana!

Beijo

Ana Rita disse...

"Mergulhada no meu mundo,
Onde o lúgubre da noite é o meu refúgio,
e se entranha na pele…
Sinto as sombras deambular
Pelo teu sentir.
Cega
Sigo os teus conselhos,
Piso o tempo e o espaço,
Chorando as palavras
Banhadas de dor."

Bom fim de semana!

Beijo

Luís Mendes disse...

Hoje gostaria de morrer na boca do outono.

Gostei do poema.

Cumprimentos.