2 de março de 2008

BreveSuspirar


Longe… no dia da tormenta que silencia
O meu dia de palavras ausentes
Vivo assim no prantear das noites
Nos becos arrumados do meu dia.

Brinco e choro com as mãos
Acesas de arco-íris que dão
Colorido a letras arrebatadas
Neste sentir que é meu chão.

Chão de verde raiado pelas notas
De tuas irisadas fantasias, tão minhas
Que embrulho em padrões iluminados
Em mais uma saga de nós…

Flores que se atropelam aos molhos
Em loucas fantasias de amar teus olhos
Que são doces, como o eternizar da morte
Em cristas de auroras boreais que são norte,

momentos breves de Primavera solta
Onde nasce a certeza de um auspicioso dia…
Longe vai a tempestade que ausculta
O amor que em carícias nos presenteia.

Nas saudades que abraço em torno do silêncio.
com que afagas o meu dia... neste suspirar...

3 comentários:

O Profeta disse...

A tua poesia tem os aromas soltos da primavera...


Doce beijo

O Profeta disse...

Passou o dia sobre as cidades
Esquecido por esta estação
Uma flor deposita no vento uma semente
Este ribeiro leva consigo a ilusão

Secretamente a terra a recolhe
Guarda-a da voragem do vento
Espera que água a fecunde
Explode a vida a cada momento



Bom domingo


Mágico beijo

Kênia Garcia disse...

O Amor, sempre, culpado pelas nossas amarguras, tristezas, felicidades, sorrisos. Este que só faz sentido se vivido na verdade.

Grande abraço!