10 de janeiro de 2008

Desilusão


Que choro é este?
Componho o meu pesar
Como se da morte se tratasse
Alquimia que me instiga
Na noite mágica, perdida.

Que choro é este?
Deambulo por entre arvores,
Despidas, que são meus abraços
Carreiros de água pardacenta
Na visão turva da vida.

Que choro é este?
Sussurro que não luto mais,
não dou mais um passo
Neste vácuo vertiginoso
Da prisão da minha vida.

Que choro é este?
Doce e sem glória, um mundo
Numa infinidade de espaço
Sideral, que jogo no caminho
Impetuoso do amor.

Que choro é este?
Medo do antídoto
Que se ergue como espada
Ferido pela ilusão da revelação
De uma sintonia perfeita..

Que choro é este, pergunto?
Ao meu ardente coração…

3 comentários:

O Profeta disse...

Um poema lindo e yriste ao mesmo tempo...um coração que chora...


Ergui-me ao vento na tua procura
Fundi um abraço com o sol da tua ternura
Modelei o amor com as palavras mais belas
Curso de errante espírito na tua procura

Porque o pensamento é voo de milhafre
Aprisionado em gaiola de palavras
O infinito e o incomensurável
Volto ao encontro das tuas profundas mágoas

Bom fim de semana


Mágico beijo

O Profeta disse...

PAssei para te deixar um carinho...

O Profeta disse...

Nos umbrais do pensamento
Mora o desejo no limite da razão
Roubando os segredos do corpo
Lançando ao vento a emoção

Uma rosa breve guarda a beleza
O amor é orvalho de feliz pranto
O horizonte é o começo do infinito
A chegada de uma onda é alegro canto

Convido-te a sentir o beijo da chuva

Bom fim de semana


Mágico beijo